9.6.07

andes derretido

O aquecimento global vai derreter a maior parte das geleiras dos Andes nos próximos 30 anos, disseram cientistas, o que ameaça o sustento de milhões de pessoas que dependem delas para água potável, agricultura e geração de energia.
Pequenas geleiras estão espalhadas ao longo dos Andes e por um bom tempo têm sido fonte crucial de água fresca para Bolívia, Equador e Peru, descongelando nos meses de verão e se formando novamente no inverno. Mas o aquecimento global está provocando um recuo.
A geleira na montanha boliviana de Chacaltaya costumava ser a estação de esqui mais alta do mundo, a 5.500 metros acima do nível do mar. Mas a geleira, agora, possui apenas 3 metros de espessura, em média, contra 15 metros em 1998, e o glaciologista Edson Ramirez afirma que ela irá desaparecer neste ano ou no próximo.
"É um processo que infelizmente agora é irreversível", disse ele, acrescentando que nações industrializadas estão fazendo pouco e agindo tarde demais para cortar as emissões de dióxido de carbono.
"Mesmo se eles tomassem medidas agora, levaria muitos e muitos anos para recompor essas geleiras", completou. "A maioria dessas geleiras são similares à Chacaltaya e isso nos faz pensar que as pequenas geleiras podem desaparecer em 20, 30 anos."
Mais de 2 milhões de pessoas na região de La Paz dependem fortemente do degelo de Chacaltaya e outras geleiras vizinhas para fornecimento de água de torneira e, indiretamente, eletricidade.
As necessidades de água só irão aumentar nos próximos anos com a expectativa de que a população na região de La Paz dobre até 2050.
A capital do Equador, Quito, com 1,5 milhão de pessoas, e a capital peruana Lima, com 8 milhões de pessoas, também dependem do derretimento de geleiras para água e energia.
Bolívia, Equador e Peru começaram a esboçar planos com cientistas para mitigar os efeitos negativos do derretimento das geleiras e especialistas afirmam que eles precisarão fazer grandes investimentos para encontrar novas fontes de água e energia.
Por Monica Machicao e Eduardo Garcia
CHACALTAYA, Bolívia (Reuters)

8.6.07

dicas para a prática de meditação

  1. Escolha um lugar sereno onde você possa sentar-se de maneira confortável e com a coluna ereta. Pode ser numa cadeira ou no chão com as pernas cruzadas. Sentar-se sobre uma pequena almofada ajuda a manter as costas eretas. Use roupas que não apertem nem incomodem.
  2. Acender um incenso ou colocar uma música bem suave pode ajudar a criar um clima de tranqüilidade no início. Depois de algum tempo, pode ser que você prefira dispensá-los.
  3. Evite meditar quando estiver com sono ou muito cansado. Você se sentirá frustrado por não conseguir se concentrar e desanimará de sua prática diária. Um bom horário para meditar é pela manhã, quando estamos mais tranqüilos e descansados. Porém, isso também é individualizável. Se você sentir que consegue melhores resultados à noite, escolha esse horário.
  4. Comece com dez minutos diários. Coloque um relógio para despertar após esse tempo, assim sua mente não poderá sabotá-lo fazendo-o acreditar que já se passaram muito mais que dez minutos.
  5. Não se mova durante esse tempo. O corpo é como um pote e a mente é a água dentro dele. Mover o recipiente faz com que a água também se mova e, lembre-se, o que você quer é que sua mente permaneça quieta e imóvel.
  6. A atenção deve estar voltada para o objeto da meditação (a respiração, um símbolo, etc.) sem que isso necessite de grandes esforços. Caso você disperse, reconduza sua atenção suavemente ao objeto escolhido.
  7. Qualquer coisa que aconteça estará bem. Se houver um monte de pensamentos desfilando pela sua cabeça, se você tiver vontade de chorar ou de rir, se você achar que nunca vai conseguir se concentrar, tudo bem. Apenas continue sentado e, sempre que possível, volte a sua atenção para o objeto sobre o qual está meditando.

5.6.07

man & whale - o homem e a baleia

greenpeace e o dia do meio ambiente

Para comemorar a Semana do Meio Ambiente deste ano, o Greenpeace convidou a população de grandes cidades brasileiras a usar a cabeça e ajudar a salvar o clima do planeta, participando da Volta pelo Clima. As pessoas participaram de bicicleta, skate, patins ou caminhando. Cerca de 2 mil pessoas participaram do evento em Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre e São Paulo. Devido ao mau tempo, o evento foi adiado no Rio de Janeiro e terá uma segunda edição em São Paulo. As datas ainda estão sendo confirmadas.

O evento fez parte da campanha Mude o Clima!, que o Greenpeace desenvolve para mobilizar a população no combate ao aquecimento global. “Estou aqui, mesmo debaixo de chuva, pois acho fundamental mostrar para as pessoas que todos nós precisamos fazer um esforço individual para combater as mudanças climáticas, economizando energia, deixando o carro em casa, optando por meios de transporte alternativos. Acredito que a os jovens de hoje tem que encarar o desafio das mudanças climáticas", afirmou Renata Martins, 22 anos, que participou da Volta pelo Clima em São Paulo.

“As grandes cidades sofrem cada vez mais com o trânsito caótico e a poluição do ar, por isso devemos mudar os hábitos de transporte agora, para não sofrermos ainda mais no futuro. Ciclovias e arborização são medidas práticas que estão ao nosso alcance e que devemos exigir do poder público”, disse Marcelo Marquesini, da campanha da Amazônia do Greenpeace.

Durante o evento, voluntários da organização distribuíram dicas ecológicas como economizar água e eletricidade, combater o desmatamento da Amazônia, reciclar o lixo, dar preferência aos meios de transporte coletivo e a produtos que usem energia de forma eficiente, como as lâmpadas fluorescentes.

“Foi uma oportunidade para as pessoas entenderem melhor o que cada um de nós pode fazer para ajudar no combate ao aquecimento global. Com este evento, conseguimos envolver as pessoas de maneira concreta, incentivando-as a adotarem mudanças positivas de comportamento no seu dia-a-dia”, afirmou Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace.

veja as fotos em:

http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/noticias/greenpeace-re-ne-cerca-de-2-mi